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A entorse do tornozelo é uma lesão muito frequente

Dra. Juliana Doering – É mais comum durante a prática esportiva, principalmente em modalidades que exijam saltos, aterrissagens e mudanças bruscas de direção, porém pode acontecer também durante traumas domésticos ou atividades diárias.

Frequentemente, principalmente nas entorses associadas a lesões de ligamentos, o paciente observa os sinais de inchaço, dor e hematomas no tornozelo e pode ter dificuldade ou até mesmo impossibilidade em pisar no chão após o trauma.

Diagnóstico

É importante que uma avaliação precoce seja feita por um médico especialista, a fim de determinar o diagnóstico e instituir o tratamento o mais rápido possível.

A avaliação clínica é suficiente para o médico especialista identificar a lesão, mas em casos mais graves a radiografia é importante para descartar fraturas do tornozelo. Exames adicionais como tomografias ou ressonâncias magnéticas podem ser solicitados para auxiliar o diagnóstico de outras lesões que possam estar associadas.

As entorses do tornozelo podem ser classificadas com base na quantidade de ligamentos acometidos ou com base na apresentação clínica em entorse grau 1 (leve), entorse grau 2 (moderada) e entorse grau 3 (grave).

Tratamento não cirúrgico

Descartadas as fraturas, na vigência de uma lesão ligamentar o tornozelo deve ser imobilizado com bota ortopédica ou órtese removível e o paciente encaminhado para reabilitação precoce com fisioterapeuta, a fim de minimizar a perda de força muscular e facilitar o retorno às atividades.

A maior parte das entorses de tornozelo podem ser tratadas de modo conservador (não cirúrgico) e a reabilitação baseia-se em:

•        Fase 1 (cicatrização): repouso e imobilização do tornozelo para cicatrização do ligamento e redução do inchaço.

•        Fase 2 (reabilitação): restauração da amplitude de movimento, força e flexibilidade.

•        Fase 3 (funcional): recuperação gradual da função do tornozelo, treino de gesto esportivo e preparação para retorno ao esporte.

A imobilização deve ser mantida por 4 a 8 semanas, a depender da gravidade da lesão, e o tempo de reabilitação depende da gravidade da mesma, sendo que entorses mais graves podem exigir até 4 meses de tratamento.

Entorses mais graves também podem ser tratadas sem cirurgia, mas exigem cuidados, pois uma imobilização insuficiente e uma reabilitação inadequada podem deixar a musculatura mais fraca e os ligamentos mais frouxos, levando a novas entorses. Entorses de repetição podem causar problemas a longo prazo, incluindo dor crônica, instabilidade e artrose, e necessitam de tratamento cirúrgico.

Tratamento cirúrgico

Alguns casos devem ser tratados cirurgicamente, a depender da gravidade da lesão e do nível funcional do paciente (atletas e pacientes com alta demanda de atividade geralmente necessitam de tratamento cirúrgico para retornarem às suas atividades mais rápido e com mais qualidade).

Geralmente, é possível indicar técnicas de tratamento por vídeo (cirurgias artroscópicas) que garantem uma recuperação menos dolorosa e com menos inchaço.

A fisioterapia deve ser iniciada imediatamente e, assim que a dor e o arco de movimento estiverem restabelecidos, começar o treinamento para reestabelecimento do equilíbrio e fortalecimento.

A recuperação pós-operatória inicial leva cerca de seis a oito semanas, com liberação progressiva da bota ou órtese ortopédica após este período. O retorno completo aos esportes se dá por volta de 4 meses.

Resumo

Em geral, os resultados do tratamento adequado são bons e a maioria dos pacientes não evoluem com sequelas. As taxas de retorno ao esporte e ganho de qualidade de vida são grandes, mas, ainda que 85% dos atletas retornem aos esportes, nas entorses mais graves os sintomas residuais podem persistir por meses ou anos após a lesão.

Dra. Juliana Doering é médica ortopedista especialista em Cirurgia do Pé e Tornozelo da equipe do Instituto Wilson Mello.

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