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Você sabia que os pés também podem desenvolver artrose?

Dra. Juliana Doering – A artrose (ou desgaste da articulação) é uma doença progressiva e debilitante. Atinge mais de 50 milhões de pessoas no mundo, é predominante na população acima de 60 anos e uma causa frequente de dor musculoesquelética. Embora mais comum em outras articulações, como joelho e quadril, também pode surgir nos pés.

Apesar de ser, geralmente, uma degeneração natural das articulações, há outras causas para o surgimento da doença, como sobrepeso, deformidades, artrite inflamatória, gota ou outras doenças que causem destruição articular e sequelas de fraturas, entre outras.

A artrose pode acometer qualquer articulação dos pés, porém algumas apresentam o problema com mais frequência, como o hálux (dedão do pé). Neste caso, a articulação fica mais rígida e dolorosa e pode aumentar de tamanho e gerar um nódulo ao lado da base do dedão, que geralmente acaba sendo confundido com a joanete (mas não é a mesma coisa!).

Principais sintomas da artrose nos pés

Os principais sintomas da artrose nos pés são: aumento da largura da articulação, inchaço, limitação do movimento articular e dor que piora com esforço e com o movimento. Alguns casos podem ser acompanhados de alterações na pisada por exemplo, como o desabamento do pé, tornando-o mais plano.

A dor varia de acordo com a gravidade, em casos leves costuma ser pior ao esforço e aos movimentos intensos. Com a evolução da doença, as dores passam a ser constantes e podem até acontecer no repouso e atrapalhar a execução de tarefas simples do dia a dia.


O exame físico é fundamental para diagnosticar a artrose. Os exames de imagem são importantes para a avaliação da gravidade do quadro, e consistem em radiografias (sempre realizadas em pé para a correta avaliação do alinhamento do pé), tomografias e, eventualmente, ressonâncias magnéticas.  

Tratamento da artrose nos pés

O tratamento da artrose do pé pode ser conservador ou cirúrgico e tem como objetivo aliviar a dor e possibilitar melhora na qualidade de vida.  

As formas de tratamento conservador incluem tratamento da doença de base se for o caso, controle do peso, uso de calçados adequados ou palmilhas, fisioterapia para fortalecimento da musculatura do tornozelo e do pé, uso de analgésicos e anti-inflamatórios e, em casos selecionados, infiltrações articulares. 

Se o tratamento conservador não for satisfatório ou indicado, pode ser necessária a correção cirúrgica. Dentre as técnicas mais comuns estão a artrodese (fusão de dois ou mais ossos) e a artroplastia do tornozelo (substituição da articulação por prótese metálica). Em casos selecionados, existe a opção de realização de cirurgias minimamente invasivas (artroscópicas ou percutâneas) que promovem uma recuperação mais rápida e um período pós-operatório mais tranquilo e confortável.

Conclusão

A dor nos pés deve ser sempre investigada, principalmente quando há alguma alteração na anatomia do pé, como aumento de tamanho das articulações ou mudanças na pisada.

O desconforto gerado pela artrose pode impactar diretamente na qualidade de vida do paciente, e tende a aumentar conforme a doença progride.

Ao ser diagnosticada de forma precoce, geralmente o tratamento instituído é mais simples e o resultado mais satisfatório. Da mesma forma, postergar a busca por ajuda médica pode levar a um agravamento do quadro e à necessidade de tratamentos mais agressivos com piores resultados.

Ao apresentar dores nos pés, procure um especialista em pés e tornozelos.

Dra. Juliana Doering é especialista em Cirurgia do Pé o Tornozelo da equipe do Instituto Wilson Mello.

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