O Dia Mundial e Nacional da Osteoporose, celebrado em 20 de outubro, é uma data dedicada à conscientização desse problema que atinge cerca de dez milhões de pessoas no Brasil. A osteoporose ocorre quando há um enfraquecimento progressivo da massa óssea. O principal objetivo de sua prevenção e tratamento é evitar fraturas. A fratura mais perigosa é a do colo do fêmur, pois de cada três pessoas que sofreram fratura no quadril, uma teve diagnóstico de osteoporose.
Nos idosos, a osteoporose pode levar a complicações sérias como dores crônicas, dificuldades para locomoção e diminuição da qualidade de vida. Além da idade avançada, outros fatores de risco são hereditariedade, raça branca, carência de cálcio e vitamina D, fumo, álcool, vida sedentária e deficiência hormonal.
Mulheres na pós-menopausa são as que mais sofrem da doença devido à queda brusca dos níveis de estrógeno, fazendo com que os ossos incorporem menos cálcio, tornando-se mais frágeis.
A cada quatro mulheres, somente um homem desenvolve osteoporose, que pode ocorrer mais tardiamente, na sexta década de vida. Aqueles que fizeram uso de corticoides ou que ingeriram álcool em excesso podem desenvolver a doença mais precocemente.
A doença é silenciosa e raramente apresenta sintomas antes de algo como uma fratura espontânea. Mas pode ser prevenida: uma ingestão adequada de cálcio (derivados do leite, vegetal verde-escuro, amêndoas e peixes) contribui para o não aparecimento da doença. A ingestão de vitamina D também ajuda na absorção do cálcio pelo intestino, porém, é necessária exposição à luz. Exercícios físicos, não ingerir álcool e não fumar também são fatores importantes para a prevenção da osteoporose.
Essas ações preventivas devem começar desde a juventude, com bons hábitos alimentares, atividade física e exposição saudável ao sol.
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